Neste texto vou falar sobre um fato ocorrido recentemente durante um treino meu que me fez refletir bastante.
Sem muita enrolação irei explicar o que aconteceu:
Durante um dos treinos semanais "XHD" (Terças e Quintas as 19h - Botafogo - RJ) que acontecem no Rio de Janeiro, uma menina apareceu, se apresentou pra mim e disse que gostaria de treinar Parkour. Naquele dia tinha me programado para fazer um treino específico e focado , mas mesmo assim me dispus a passar um treino básico para ela. A menina tinha muita dificuldade pra fazer qualquer tipo de movimentação, pois estava muito a cima do peso e tinha uma vida sedentária. Nos primeiros minutos demonstrou muita empolgação e vontade de aprender, depois foi desanimando dizendo que nunca iria conseguir fazer nada, continuei incentivando-a e tudo mais, só que começou a chover forte , ela decidiu parar o treino e antes de se despedir me disse que iria aparecer no próximo treino.
Moral da história, deixei de treinar para ajudar a menina que nunca mais apareceu. A princípio pode parecer um pensamento egoísta, mas quase não tenho tempo pra treinar. Fiquei pensando bastante sobre isso e cheguei a vários questionamentos: Deixar de ajudar os iniciantes, focar só na minha evolução, ajudar só quem eu julgar ser apto, Jogar a responsabilidade para outra pessoa...
Seria muito fácil pensar só em mim, se eu posso ajudar então ajudarei, mesmo que a pessoa não volte no próximo treino, mesmo que o iniciante ou iniciado não marque treino ou só treine quando eu estiver. Muitas pessoas necessitam de um empurrãozinho ou de um incentivo pra despertar o espírito pró-ativo, e mesmo que não despertem tenho consciência de que estou fazendo minha parte ajudando em algum outro aspecto.
Texto por: Dênis Braga.
Att
Omnis Pro Parkour
Todos por si em prol do outro.
Podia ter sido eu até a parte do "nunca mais apareceu" rs.
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